Em busca da Felicidade...

" Nunca neste País foram criados tantos empregos e tanta gente saiu da miséria..."

Estas palavras se tornaram um marco na história política de nosso país...
Não tem como discordar que muita coisa mudou, mas será que a mudança é realmente como querem nos apresentar?
Tenho meus três filhos como já disse em outras oportunidades, não ganho salário mínimo, minha remuneração é um pouco mais que isso.
Fala-se muito de novos empregos, mas como estão as remunerações desses empregos?
Se minha esposa não trabalhasse fora as coisas aqui em casa seriam muito mais difíceis...
Até aí pode-se dizer: " Mas mulher tem mesmo que trabalhar fora, tem que ser independente, ajudar o marido nas despesas..."
Mas a custa de quê?
Tenho visto pais cada vez mais distantes de seus filhos, mais ausentes, e mais cansados quando presentes...
Faça uma busca em sua caixinha de memória e tente se lembrar a última vez que você foi com seu filho ou filha a um parquinho?
Não aqueles parques que você deixa sua criança brincando e fica ao celular resolvendo outros assuntos, mas sim aquele parquinho onde há uma caixa de areia onde você ajuda sua criança  fazer castelinhos, ruazinhas para um carrinho passar, brincar de gangorra, empurrar o balanço para seu filho, chegar em casa todo sujo de areia, com os sapatos e a calça cheios de areia.
Quanto tempo que você não ajuda seu filho a levar o cão passear?
Você já teve tempo de mostrar a seu filho seus conhecimentos sobre as constelações?
Cada dia mais e mais pessoas estão trabalhando muito, para conseguir acumular ao final do mês o necessário para adquirir o básico do básico, para sua família.
Agora até as mães estão tendo que se ausentar, mas não por opção, por falta de condição...
Filhos cada vez mais abandonados, órfãos de pais vivos, escravizados fora das senzalas...
Filhos sendo criados pela "televisão e pelo rádio", filhos criados pelo "orkut e facebook".
Filhos sendo criados sem valores e preceitos familiares.
Filhos de pais estranhos.
Lacunas tão grandes são criadas nessas vidas, que posteriormente serão preenchidas com os vícios, com a prostituição, com o homossexualismo, com a rebeldia...
Será que vale a pena entregar nossos filhos para a depressão, para o traficante, para o aliciador, por uns "trocados a mais"?
Será que todo o conforto material será capaz de confortar a alma desses filhos?
Quanto custa a vida de meu filho?
Que sacrifícios estamos fazendo para termos filhos felizes e bem formados?
As horas-extras estão sendo realmente compensatórias?
As coisas estão tão boas realmente?
Se as nossas mulheres quiserem voltar para os cuidados da casa e dos filhos, terão como seguir com essa opção sem que a família passe por privações?
Não está na hora de vermos as coisas como são e deixar de ver como "dizem que são"?
Estejamos atentos para que as injustiças e a escravidão de nosso povo não crie filhos alienados e vazios de si mesmo e de Deus.
Paz, graça e unção da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo.