Fidelidade Cristã
Para falar de fidelidade, teríamos vários assuntos que poderíamos
tratar, poderíamos falar de namoro, casamento, a Deus, trabalho, amigos etc,
mas o assunto que eu gostaria de tratar seria a fidelidade de casais, que
inclusive é um tema que no mundo de hoje muitos tem deixado a desejar, através
de traições.
O mundo de hoje tem atirado muitas pedras no casamento, dizendo que não
tem nenhum sentido se casar, que é ter dor de cabeça tomar esse tipo de
atitude, dizendo que é algo que esta falido e ultrapassado, esses são
pensamentos para quem não sabe viver uma vida conjugal. Se pagarmos por exemplo
uma geladeira, precisamos saber fazer funcioná-la ou levar a algum técnico, o
casamento é a mesma coisa, se eu não souber fazer funcionar, ele não vai dar
certo.
Todos somos chamados a viver santidade, pois é um chamado a ser
alcançado por todos que buscam viver uma vida com Deus. Viver a fidelidade se traduz na alegria de compartilhar com alguém a
própria vida, procurando a felicidade e a melhora pessoal do companheiro.
Ter consciência e fortalecer o valor da fidelidade, é
uma necessidade que nos estimula em benefício de nós mesmos, da família e da
sociedade inteira. A fidelidade é o íntimo compromisso que assumimos de
cultivar, proteger e enriquecer a relação com outra pessoa e a ela mesma, por
respeito a sua dignidade e integridade, o qual garanta uma relação estável em
um ambiente de segurança e confiança que favorece o desenvolvimento integral e
harmônico das pessoas.
A retidão de intenção nos ajudará a superar o egoísmo e
deixar de lado os interesses pouco corretos. Assim, uma relação está destinada
ao fracasso por desvirtuar o propósito da mesma: isto sucede com quem busca um
jovem aplicado ou uma menina charmosa para satisfazer a própria vaidade ou a
busca do prazer; pior ainda se pretende-se, através dessa relação, alcançar uma
melhor posição social com um interesse econômico. Pouco futuro tem esse casal
quando alguma das partes não entender que deve haver disposição para compartilhar,
compreender e colaborar para o aperfeiçoamento pessoal do outro.
Podemos afirmar que o egoísmo é o maior perigo para
qualquer relação. Mesmo que não apareça sempre à primeira vista, podemos
observar que algumas pessoas se deixam levar por tudo o que traz novidade:
roupa, automóveis, aparelhos...; com o conseqüente cumprimento de seus
caprichos, buscando o prazer na comida, na bebida, no sexo e na diversão.
Essas pessoas estão em constante perigo de faltar à
fidelidade em qualquer momento, porque sua vida está orientada à novidade, à
mudança e à busca de novas experiências e satisfações. Ser fiel custa trabalho
porque não existe a disposição a dar e doar-se. Como esperar que uma relação
não seja aborrecida em pouco tempo? Como pretender que se evitem novas
experiências? Vencer o egoísmo, o prazer e à comodidade com uma conduta sóbria,
garante nosso crescimento pessoal, bem como o de qualquer relação.
A fidelidade não é exclusiva do
matrimônio, é indispensável no namoro porque não se tem outra forma de se aprender
a cultivar uma relação e fazer com que prospere. Não está mal que os jovens
conheçam distintas pessoas antes de decidir com quem levar adiante seu projeto
de vida, porém deve fazê-lo bem, sem enganos, procurando conhecer realmente à
pessoa, dando o melhor de si mesmos, tendo retidão de intenção em seus
interesses, isso é nobre, correto e sobretudo, leal.
A fidelidade não é prisão, pelo
contrário, é a livre expressão de nossas aspirações, nos preenche de alegria e
ilumina cotidianamente às pessoas. Busque interesse por estar ao lado da
pessoa, procurando-se detalhes de carinho e momentos agradáveis.
Constantemente faça um esforço para se
harmonizar e atenuar as asperezas, procurando que as discussões sejam mínimas
para se obter a paz e a concórdia o mais rápido possível.
Dê pouca importância às falhas e erros do companheiro,
fazendo todo o possível para ajudar a superá-las com carinho. Somos cada vez mais felizes na medida que se “avança” no conhecimento da pessoa e na forma
na qual corresponde a nossa ajuda. Compartilhe alegrias, tristezas, fracassos,
planos...tudo.
A
fidelidade não é só a emoção e o gosto de estar com o outro, é a luta por
esquecermos de pensar unicamente em nosso próprio benefício; é encontrar nos
defeitos e qualidades de ambos a oportunidade de sermos melhores, e assim,
levarmos uma vida feliz.