quarta-feira, 11 de julho de 2012

Fidelidade Cristã - 3ª Pregação de Cayo César após o milagre...





Fidelidade Cristã

Para falar de fidelidade, teríamos vários assuntos que poderíamos tratar, poderíamos falar de namoro, casamento, a Deus, trabalho, amigos etc, mas o assunto que eu gostaria de tratar seria a fidelidade de casais, que inclusive é um tema que no mundo de hoje muitos tem deixado a desejar, através de traições.
O mundo de hoje tem atirado muitas pedras no casamento, dizendo que não tem nenhum sentido se casar, que é ter dor de cabeça tomar esse tipo de atitude, dizendo que é algo que esta falido e ultrapassado, esses são pensamentos para quem não sabe viver uma vida conjugal. Se pagarmos por exemplo uma geladeira, precisamos saber fazer funcioná-la ou levar a algum técnico, o casamento é a mesma coisa, se eu não souber fazer funcionar, ele não vai dar certo. 
Todos somos chamados a viver santidade, pois é um chamado a ser alcançado por todos que buscam viver uma vida com Deus. Viver a fidelidade se traduz na alegria de compartilhar com alguém a própria vida, procurando a felicidade e a melhora pessoal do companheiro.
Ter consciência e fortalecer o valor da fidelidade, é uma necessidade que nos estimula em benefício de nós mesmos, da família e da sociedade inteira. A fidelidade é o íntimo compromisso que assumimos de cultivar, proteger e enriquecer a relação com outra pessoa e a ela mesma, por respeito a sua dignidade e integridade, o qual garanta uma relação estável em um ambiente de segurança e confiança que favorece o desenvolvimento integral e harmônico das pessoas.
A retidão de intenção nos ajudará a superar o egoísmo e deixar de lado os interesses pouco corretos. Assim, uma relação está destinada ao fracasso por desvirtuar o propósito da mesma: isto sucede com quem busca um jovem aplicado ou uma menina charmosa para satisfazer a própria vaidade ou a busca do prazer; pior ainda se pretende-se, através dessa relação, alcançar uma melhor posição social com um interesse econômico. Pouco futuro tem esse casal quando alguma das partes não entender que deve haver disposição para compartilhar, compreender e colaborar para o aperfeiçoamento pessoal do outro.
Podemos afirmar que o egoísmo é o maior perigo para qualquer relação. Mesmo que não apareça sempre à primeira vista, podemos observar que algumas pessoas se deixam levar por tudo o que traz novidade: roupa, automóveis, aparelhos...; com o conseqüente cumprimento de seus caprichos, buscando o prazer na comida, na bebida, no sexo e na diversão.
Essas pessoas estão em constante perigo de faltar à fidelidade em qualquer momento, porque sua vida está orientada à novidade, à mudança e à busca de novas experiências e satisfações. Ser fiel custa trabalho porque não existe a disposição a dar e doar-se. Como esperar que uma relação não seja aborrecida em pouco tempo? Como pretender que se evitem novas experiências? Vencer o egoísmo, o prazer e à comodidade com uma conduta sóbria, garante nosso crescimento pessoal, bem como o de qualquer relação.
A fidelidade não é exclusiva do matrimônio, é indispensável no namoro porque não se tem outra forma de se aprender a cultivar uma relação e fazer com que prospere. Não está mal que os jovens conheçam distintas pessoas antes de decidir com quem levar adiante seu projeto de vida, porém deve fazê-lo bem, sem enganos, procurando conhecer realmente à pessoa, dando o melhor de si mesmos, tendo retidão de intenção em seus interesses, isso é nobre, correto e sobretudo, leal.
A fidelidade não é prisão, pelo contrário, é a livre expressão de nossas aspirações, nos preenche de alegria e ilumina cotidianamente às pessoas. Busque interesse por estar ao lado da pessoa, procurando-se detalhes de carinho e momentos agradáveis.
Constantemente faça um esforço para se harmonizar e atenuar as asperezas, procurando que as discussões sejam mínimas para se obter a paz e a concórdia o mais rápido possível.
Dê pouca importância às falhas e erros do companheiro, fazendo todo o possível para ajudar a superá-las com carinho.  Somos cada vez mais felizes na medida que se “avança” no conhecimento da pessoa e na forma na qual corresponde a nossa ajuda. Compartilhe alegrias, tristezas, fracassos, planos...tudo.
         A fidelidade não é só a emoção e o gosto de estar com o outro, é a luta por esquecermos de pensar unicamente em nosso próprio benefício; é encontrar nos defeitos e qualidades de ambos a oportunidade de sermos melhores, e assim, levarmos uma vida feliz.

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