segunda-feira, 4 de janeiro de 2016



Ano novo, vida nova!?

Todo findar e iniciar dos anos somos tomados de uma coragem nova, fazemos planos de dietas, economia, reformas na casa, dentre outros.
Me pergunto se os anos afinal não são apenas repetição dos anteriores.
Sabiamente a Igreja nos chama à reflexão e ao "balanço espiritual".
Mas, não para aí.
A proposta de Deus para nós, que esses "tempos favoráveis" praticamos, não é apenas a reflexão, mas sim, um inicio de ATITUDES CONCRETAS.
Se ficarmos apenas na reflexão seremos como aquele compositor que tem uma música incrível em sua mente mas nunca grava um áudio, nunca põe no papel, nunca sequer pega o instrumento para tocá-la.
Quantos conseguiram comprar a casa dos sonhos, mas não conseguiram edificar um templo para o Senhor em seus corações?
Quantos alcançaram a fama, mas não tornaram Jesus presente nem mesmo em sua platéia?
Quantos compraram um carro importado, mas nem se importaram com a miséria dos irmãos, e muitas vezes irmãos biológicos?
Quantos de nós "engolimos sapos" em nossos empregos, mas não conseguimos perdoar as ofensas sofridas?
Mais uma vez Deus vem em nosso socorro, nas palavras do Papa Francisco e em sua atitude em abrir as portas da misericórdia.
Muito mais que metas de emagrecer, alcançar estabilidade financeira,(que não deixam de ser importantes), devemos atingir novos patamares de amor. A misericórdia é uma das faces mais lindas do amor.
Que tal buscarmos neste ano que se inicia uma restauração do amor e da misericórdia com aqueles parentes que "cortamos relações", e quase sempre por motivos incrivelmente sem sentido?
Que tal restauramos nossa relação de amor para com Deus, que a muito tempo não buscamos por decepção e falta de misericórdia com seus filhos imperfeitos que servem na Igreja?
Que tal restaurarmos o perdão até à nós mesmos e deixarmos de ferir-mo-nos pelos erros cometidos?
Que tal enfrentarmos de frente os problemas e deixarmos de lado a fuga pelo uso do álcool e outras substâncias?
Que tal restauramos o diálogo com nossos cônjuges, renovarmos nossas declarações de amor, renovarmos o dom da paciência tantas vezes requerida?
Acredito que, se atingirmos essas metas, certamente poderemos dizer que foi um ano novo.
Caso contrário, experimentaremos um pouco mais do velho.

Paz, graça e unção da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

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